Quem irá ganhar o Carnaval Carioca, a tecnologia ou os Orixás? 

Os desfile das escolas de Samba do Rio de Janeiro foram marcado pela diversidade, crenças e religiosidade. Apesar de falar de religião não se viu na passarela Cristianismo, Budismo, Xintoísmo, Islamismo ou Jainismo. Mas tem como falar de religião sem falar em uma destas crenças? Para os carnavalesco sim, para eles religiosidade são as matrizes Africanas, e o que se viu nos desfiles foram  (Os Orixás, Xangô, Iemanjá, Ogum, Oxalá além dos temas da diversidade e ideologia de gênero. Temas muitos repetitivos nos últimos anos. Foi sem dúvida o pior carnaval da história quando o assunto é leitura do enredo, é muito complexo, o real e o imaginário trava a mente do público em sua maioria absoluta leiga no assunto. Algumas pessoas ficaram assustadas com a quantidade de alegorias com escultura de Satanás e outros figuras aterrorizante retratado do imaginário do carnaval e de seus idealizadores. A avenida Marques de Sapucaí, deixou de ser uma passarela do Sambão e se transformou em um verdadeiro terreiro umbandista e suas diversidades religiosas. Cotada para ser a grande Campeã do Carnaval, a Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense não fugiu a regra e trouxe para avenida um tema Iorubá, também oriundo das matrizes Africanas. Na nossa opinião, o melhor desfile na fala de polícia, religião ou diversidade ideologia, para nós a melhor escola e que merece o título e a Mocidade Independente de Padre Miguel. A Mocidade trouxe para a avenida a grande interrogação da humanidade, o que será de nós dentro da tecnologia e seus moldais. Um desfile impecável com muitos robôs, neon, o plugamento de elementos de outros enredos anexados ao atual, um verdadeira aula do futuro sem danificar o passado de enredos gloriosos como o zirigidium 2001 e mistérios da vovó, a Mocidade está de parabéns, nem só de África vive o Carnaval do Brasil.